4. A “AAPM” não recomenda o uso em atletas

Veja o documento que a “American Academy of Physical Medicine and Rehabilitation” publicou em 2011:

Clique para acessar o Hall-2011.pdf

Na página 140, a Academia recomenda que atletas não utilizem quinolonas, a não ser que outra alternativa não esteja disponível. Expressa ainda que recomenda-se precaução na prescrição de antibióticos de fluoroquinolonas quando outras classes de antibióticos estão disponíveis. Finaliza, esclarecendo que os pacientes devem sempre ser orientados sobre os riscos das quinolonas, mesmo quando sua prescrição seguir padrões de recomendação.

Se não é recomendado para atletas, por quê diabos seria para a população?? Rompimento de tendões, artrite, artrose e demais complicações causam danos à vida de qualquer pessoa, não só de atletas. Todos necessitam de seus corpos em condições plenas para desenvolverem suas funções.

Qualquer pessoa que fosse alertada sobre os riscos destas drogas não faria seu uso sem que fossem esgotadas todas as outras possibilidades. Veja que a grande maioria dos médicos desconhece os efeitos colaterais do medicamento que prescreve (no caso das quinolonas) e não alertam os pacientes sobre os riscos inerentes ao medicamento. Pois, estão acostumados com medicamentos de efeitos colaterais passageiros (a própria bula das quinolonas não informa sobre as durações dos efeitos e nem sobre a deformação que estas drogas causam, recentemente tem-se tido algumas alterações). Os pacientes confiam em seus médicos e simplesmente não tem condições de fazer uma análise de risco x benefício. Que se fosse feita, levaria a uma queda brutal no consumo destas drogas. 

As fabricantes já sabem há tempos que os antibióticos que fabricam causam danos significativos (desde 2000 são realizadas séries de pesquisas sobre os efeitos colaterais desta classe de drogas) e os médicos acabam se tornando apenas ferramentas de distribuição destas drogas (excetuando-se aqueles inescrupulosos que prescrevem marca em troca de favores financeiros) que lesam pessoas mesmo sem saber o que estão realmente fazendo.

 

Confira:

 

QUINOLONAS: FIQUE INTEIRO, DIGA NÃO!